Pólio: o melhor combate é a vacinação
Hoje, dia 24 de outubro, é Dia Mundial de Combate à Pólio (Poliomielite). A doença foi erradicada do país há trinta anos, mas o perigo da reintrodução da Pólio no Brasil passou a ser discutido após alerta emitido pelo Ministério da Saúde, em julho deste ano, sobre os baixos índices de vacinação contra a doença nos Estados. O chamado “movimento antivacina”, extremamente perigoso em termos de saúde populacional, também foi um fator contribuinte para a preocupação governamental.
Sobre a Pólio
A Poliomielite é uma doença infectocontagiosa viral aguda, cuja principal característica é um quadro de paralisia de início súbito, por esse motivo, foi popularmente nomeada como “paralisia infantil”. Sua transmissão pode ocorrer por:
-contato direto;
-via fecal-oral;
-por objetos, alimentos e líquidos contaminados;
-via oral-oral (fala, tosse ou espirro).
Por esse motivo, a falta de saneamento básico e más condições de higiene pessoal podem ajudar a disseminar o poliovírus.
A vacinação é a melhor forma de combate à doença
A recomendação do Ministério da Saúde é que a cobertura vacinal atinja 95% ou mais da população, o que não vêm acontecendo: em 2016 imunizamos 86% dos brasileiros, a pior taxa de vacinação dos últimos 12 anos; no ano passado, 312 cidades brasileiras não vacinaram nem metade das crianças menores de 1 ano.
Todas as crianças de um ano a menores de cinco devem se vacinar contra a poliomielite, em qualquer época do ano. Para que a criança seja devidamente imunizada, devem ser ministradas ao menos três doses da vacina: aos dois meses, aos quatro e aos seis meses de idade. Quando esta completar 15 meses, deve também tomar o reforço, quando são administradas duas gotas da vacina.
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