Estamos ensinando nossas crianças sobre a importância da vacinação?
Já falamos anteriormente que a vacinação é a melhor forma de prevenção a doenças e foi responsável por erradicar algumas enfermidades como a Poliomielite, por exemplo. Mas será que as crianças possuem essa consciência? O quanto as escolas repassam esse ensinamento? Neste artigo vamos discorrer sobre o assunto e entender melhor o motivo da importância dessa conscientização.
A escola é um ambiente de aprendizado, onde valores são criados, informações são repassadas e conhecimento é adquirido. Em suma, é onde indivíduos são construídos, estes que serão pais um dia e, portanto, responsáveis por outra vida.
A saúde preventiva deveria ser tema abordado nas instituições e a vacinação, melhor compreendida pelos pequenos. Se hoje temos pais que se recusam a vacinar-se e vacinar seus filhos, é porque a falta de informação ainda perdura.
Abrir esse diálogo nas escolas significa crianças mais conscientes, falando sobre o tema também com seus pais, quebrando antigos “achismos” e compartilhando informações.
O caminho é certeiro pois foi exatamente assim que doenças como a poliomielite e a varíola foram erradicadas do mapa: com intensa campanha de vacinação e a partir da implantação de medidas de educação preventiva de saúde nas escolas (palestras, cartazes e diálogos com os docentes, conscientizando as crianças sobre a importância da imunização).
O Papilomavírus Humano (HPV), por exemplo, que ainda possui pouca adesão e tem grande incidência entre a população jovem, poderia também ser melhor explicado no ambiente escolar.
Sem conhecimento sobre a doença e muito menos sobre a importância de imunizar-se contra ela, um grande número de adolescentes fica à mercê da contaminação – quadro que poderia ser evitado por meio do diálogo.
O fato é que o quadro de conscientização infanto-juvenil a respeito da importância da imunização já evoluiu muito, considerando a forma com a qual a sociedade encarava a vacina no passado. Apesar disso, existe um longo caminho pela frente rumo à uma sociedade mais informada e instruída a respeito da saúde preventiva.
Se você tem filhos, que tal levar essa discussão adiante numa reunião de pais e professores, por exemplo? A identificação do problema é o primeiro passo para o início de uma mudança.
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